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Foto: Freepik

Trabalho Temporário gera renda estimada de mais de R$ 3 bilhões no 1º semestre no Brasil

Segundo a ASSERTTEM, este regime jurídico de contratação de trabalhadores tem contribuído intensamente para uma política de recuperação do emprego no Brasil. Primeiro semestre somou mais de 1,3 milhão de vagas

19 de setembro de 2024

O Trabalho Temporário, regido pela Lei Federal nº 6.019/74 e pelo Decreto nº 10.854/2021, ganha cada vez mais destaque por ser uma opção formal de contratação, que garante segurança jurídica tanto para os trabalhadores quanto para as empresas. Prova disso é que, segundo a Associação Brasileira do Trabalho Temporário (ASSERTTEM), o regime jurídico de contratação gerou um volume estimado de renda de mais de R$ 3,0 bilhões no 1º semestre de 2024 no Brasil.

 

“Entre os meses de janeiro a junho deste ano, o Trabalho Temporário ofertou mais de 1,3 milhão de vagas no país. De acordo com estimativas, a renda média mensal desses trabalhadores foi de aproximadamente R$ 2,3 mil. Com isso, estima-se que o regime jurídico tenha alcançado esse volume de renda expressivo de mais de R$ 3,0 bilhões no período, cerca de R$ 530 milhões por mês, garantindo todos os direitos trabalhistas aos profissionais”, explica o presidente da ASSERTTEM, Alexandre Leite Lopes.

 

Lopes reforça que o Trabalho Temporário é o único regime jurídico que atende exclusivamente a massa de trabalhadores desempregados. “É uma importante oportunidade para quem está fora do mercado e quer conquistar o tão sonhado emprego efetivo. O Trabalho Temporário contribui intensamente para uma política de recuperação do emprego no Brasil, além de estimular contratações como as de primeiro emprego, melhor idade e de gestantes”, enfatiza.

 

De acordo com o presidente da ASSERTTEM, a contratação de trabalhadores temporários vem crescendo de forma considerável a cada ano e as perspectivas são positivas. “Trata-se de um regime especial de contratação e as empresas têm enxergado a sua importância no atendimento às suas necessidades transitórias: seja de substituição transitória de pessoal permanente, como coberturas de férias, afastamentos ou licenças do pessoal efetivo; ou de demanda complementar de trabalho, como picos de movimentação e períodos sazonais”, explica.

 

Primeiro emprego

Muitos jovens encontram dificuldades em conquistar o primeiro emprego, pois as empresas exigem experiência, que quem nunca trabalhou não possui. Neste cenário, as vagas temporárias podem ser uma excelente porta de entrada para o mercado de trabalho.

 

“O Trabalho Temporário atende a todos os setores da economia. E em algumas áreas a qualificação exigida para a vaga temporária é menor do que para uma vaga efetiva, pois o trabalhador temporário terá todo o suporte de um efetivo durante seu contrato. Assim, com o conhecimento adquirido no trabalho temporário e um bom desempenho na função, aqueles que se destacam têm a chance de efetivação”, completa Lopes.

 

Desta forma, quem está desempregado deve ficar atento às oportunidades temporárias que vão surgir. Para o trabalhador interessado, a dica é procurar uma agência de Trabalho Temporário certificada pelo Ministério do Trabalho e Emprego e associada à ASSERTTEM por meio do site da associação.

Fonte: Assessoria