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Trump

16 de novembro de 2016

Quem me conhece sabe que sou um cara avesso à política. Não me orgulho disso, mas também não tenho vergonha. Portanto, você só me verá falando sobre política em raríssimas ocasiões e hoje é uma delas.

O motivo – você já deve imaginar – tem nome e sobrenome: Donald Trump. Veja, não estou aqui para falar mal ou bem de Trump. Também não estou aqui para traçar projeções político-econômicas de como ficarão os Estados Unidos, a China ou o Brasil com a eleição do magnata imobiliário.

Por que resolvi falar de Trump, então? Por um motivo bem simples: o comportamento das pessoas frente à sua eleição.

Ok, sabemos que ele tem posições questionáveis – para dizer o mínimo – sobre diversos assuntos. Ok, sabemos que seu ar de prepotência, seu topete estiloso e os bilhões em sua conta bancária desagradam muita gente. Ok, ok – não me confundam com o Nelson Rubens, por favor –  sabemos que boa parte dos cidadãos do mundo torciam para que qualquer um fosse o presidente, menos o Trump.

Tudo isso é público e notório, mas daí a agir como se o mundo fosse acabar, são outros quinhentos. E as manifestações que eu vi nas redes sociais, mais do que de tristeza, chateação ou decepção, tinham um tom de desespero, do tipo: “E agora, o que será de nós?”

Mal comparando,  lembra-me o desespero de boa parte dos economistas quando Lula assumiu em 2002. Muita gente achava que era o fim do Brasil, que Lula iria declarar moratória da dívida, etc, etc, etc.

A despeito de toda a corrupção que houve na Era Lula, economicamente,  foi um dos períodos mais favoráveis que vivemos nos últimos anos. Com o Trump pode acontecer a mesmíssima coisa.

Além disso, sejamos práticos. Quer você goste ou não, quer você esteja satisfeito, ou não, ele será o próximo presidente dos EUA. Talvez seja um bom presidente, talvez não. Talvez ajude o mundo a se desenvolver, talvez não. Talvez entre para a História como um herói, ou talvez como um vilão.

Sobre isso, eu nada sei, mas de uma coisa eu tenho certeza: você e eu nada podemos fazer a respeito das decisões que o Trump irá tomar.

Portanto, foquemos nas nossas decisões, pois essas sim tem o poder de mudar o mundo. Não o mundo todo, mas o seu mundo, o meu mundo, o mundo que está sobre nossa responsabilidade. Talvez não possamos ser líderes do mundo livre, mas certamente podemos ser líderes de nós mesmos e isso é tudo que precisamos fazer.

Por falar em liderança

Como é bom voltar a ter prazer em assistir um jogo da nossa Seleção. Há muito tempo eu não sabia como era essa sensação. Mais do que a goleada de 3×0 sobre nuestros hermanos argentinos, a atitude dos jogadores em campo foi o que mais impressionou.

Cinco jogos, cinco vitórias, sem falar no bom futebol. Como explicar que um time que não estava nem entre os classificáveis se tornou o lidar das Eliminatórias e já está quase classificado e tudo isso em apenas cinco jogos? Simples! Liderança…

Liderança que antes não tinha e agora tem de sobra! Os jogadores são os mesmos, suas atitudes e resultados não.

Tite tem nos mostrado como a figura de um líder pode impactar uma equipe. O conceito de liderar é bem simples: aglutinar pessoas em prol de um mesmo objetivo. Entretanto, para colocar essa teoria em prática é preciso muito mais do que conhecimento teórico.

Nossas empresas precisam de líderes… líderes de verdade. Líderes que são capazes de fazer a diferença. E se você, por alguma razão, ainda acha que esse papinho de liderança é bobagem, Tite e a Seleção estão aí para mostrar o contrário.

Dica de leitura

Essa semana, finalizei o Livro 100 Graus, do Rafa Prado. O livro traz diversos ensinamentos relevantes para quem deseja utilizar a internet para fazer negócios. Se esse é o seu caso, recomendo a leitura.

Se esse não é o seu caso, sugiro que repense seu modelo de negócios. A internet não é mais o futuro, a internet já é o presente. Se você ainda não se deu conta disso, talvez esteja vivendo no passado.

Até a próxima!